Por mais que ninguém queira envelhecer, não tem
escapatória, mais cedo ou mais tarde os efeitos do tempo começam a
aparecer. Para quem está chegando aos trinta anos, os cuidados devem
redobrar, pois o prazo da ‘garantia de fábrica’ começa a chegar ao fim.
Pois é, apesar de parecer brincadeira, o nosso organismo é pré-programado para produzir hormônios até
os trinta anos, depois disso, infelizmente, pele, musculatura e outros
funcionamentos do organismo são prejudicados. No entanto, não são apenas
as mudanças estéticas que começam a surgir, a redução dos níveis
hormonais pode prejudicar a qualidade do sono e memória, alterar a
função da tireoide, ou mesmo contribuir para o aparecimento de estrias e rugas. Ou seja, o segredo para quem quer se manter jovem é controlar a dosagem de hormônio do seu corpo.
Se você acha que está livre do problema, a redução dos hormônios
acontece com todo mundo, homens e mulheres, não tem jeito. De acordo com especialistas, as pausas humanas são condições
médicas que podem ser tratadas para auxiliar o bom funcionamento do
organismo e, assim, inibir o surgimento de algumas doenças, por isso, os
pacientes devem realizar exames periódicos para analisar quais os
hormônios estão em falta no organismo e como eles podem ser repostos. Com os avanços da medicina, este tratamento tornou-se muito importante
devido ao aumento da expectativa de vida.
Para quem está chegando aos trinta ou já passou da idade e não tem ideia dos sintomas que a redução dos níveis hormonais pode acarretar para o organismo, o especialista lista as principais pausas humanas e aponta quais os sintomas de cada uma.
Menopausa
- é o interrompimento abrupto da secreção dos hormônios sexuais
femininos, o estradiol e a progesterona. Ocorre ao redor dos 50 anos e
traz consigo sintomas importantes como ondas de calor, diminuição da
concentração e dores articulares. Esta é a única pausa reconhecida por
todos, talvez por ser relativamente súbita a queda hormonal. Tem como
sinal a suspensão das menstruações.
Andropausa -
é a suspensão lenta e gradual da secreção dos hormônios sexuais
masculinos. Como a principal função da testosterona não é a potência
sexual, a ereção continua normal, mas iniciam-se as doenças
cardiovasculares. Ocorre ao redor dos 35 anos, mas pode ter início
precoce em homens estressados. A andropausa traz alterações
significativas para o homem.
Melatopausa - é a
pausa que acomete o sono. Trata-se da interrupção total ou parcial da
secreção da melatonina, o hormônio do bom sono, por essa razão as noites
ficam mal dormidas ou não ocorre o sono profundo e restaurador.
Eletropausa
- é a perda da memória que ocorre pela deficiência da pregnenolona. A
princípio não é percebida, pois hoje usamos agenda eletrônica, que nos
lembra de tudo. Habitualmente, quando há esta pausa já não lembramos
mais dos sonhos. Vamos ficando esquecidos sem perceber. Para você saber
se apresenta esta pausa, observe se está se lembrando dos seus sonhos.
Adrenopausa
- é a deficiência da glândula suprarrenal, que diminui a secreção do
DHEA e do cortisol. A causa mais comum desta alteração é o stress
descompensado. O Cortisol inicialmente fica muito alto no período de
stress e depois cai a níveis muito baixos quando está ocorrendo a
falência desta glândula. O DHEA fica cada vez mais baixo e provoca
acúmulo de gordura abdominal e deficiência secundária nos hormônios
sexuais. Como sintoma principal, temos uma grande queda da energia do
corpo, o que pode caracterizar a fadiga crônica.
Tireopausa
- é a queda na produção dos hormônios da tireoide. A pessoa fica menos
ativa e friorenta. Estes hormônios são importantes não apenas para
evitar a obesidade, mas também para evitar pele ressecada, queda de
cabelo e aumento do colesterol.
Somatopausa - é
a diminuição gradual da secreção do hormônio de crescimento. Parece que
é natural que ele diminua após nosso crescimento, mas hoje sabemos de
várias outras funções deste hormônio. Inclusive, é importante na
regeneração do nosso DNA. Se ele fosse importante apenas para o nosso
crescimento, deveria zerar após a puberdade. Mas isto só ocorre após os
trinta e cinco anos e, gradativamente, sua queda é sentida, levando a
importantes alterações metabólicas.
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