Todo mundo que deseja reduzir as medidas
sabe que o segredo do sucesso está em gastar mais energia do que se
consome, mas será que resolver essa equação é tão simples como parece?
Apesar de parecer que não, pode respirar aliviado porque a resposta é
sim e, o melhor, para perder peso de maneira eficaz não
é preciso malhar durante horas infindáveis. De acordo com um estudo do
Colégio Americano de Medicina do Esporte, não é só a genética e a dieta
alimentar que influenciam no emagrecimento, mas a intensidade com que se
pratica o treino também traz efeitos incríveis para o corpo.
Para
demostrar que a intensidade supera a duração do exercício em relação a
perda de peso, os pesquisadores avaliaram três grupos de mulheres com
obesidade abdominal que, divididos aleatoriamente, praticaram algum
tipo de atividade aeróbica como caminhada ou corrida ao longo das 16
semanas.
O primeiro grupo se exercitou cinco vezes por semana, com intensidade
moderada, por aproximadamente 1 hora. O segundo grupo, se exercitou
intensamente três vezes por semana, durante menos tempo. O terceiro
grupo não praticou nenhum exercício. No final, o resultado apontou que o
grupo que havia praticado exercícios mais intensos tinham perdido muito
mais ‘barriga’ do que as que fizeram exercícios moderados pelo dobro do tempo.
Essa questão ainda ajuda a entender por que tanta gente malha, malha, malha e não consegue emagrecer.
Outro ponto abordado é o tipo de exercício praticado. Para o gasto
calórico ocorrer de forma eficiente é preciso investir em exercícios
aeróbicos como a corrida/caminhada, pedalada ou natação, uma vez que
eles aumentam o uso de oxigênio na produção de energia. No entanto, de
nada vai adiantar você se matar na academia até atingir o seu objetivo e
depois desistir dos treinos, afinal, o que vai garantir a transformação
no seu corpo é a frequência com que você continuará praticando os
exercícios de maior intensidade.
Segundo Arthur Weltman, um dos
responsáveis pelo estudo, a explicação para o efeito emagrecedor do
exercício curto e intenso está no período de recuperação, já que o
hormônio de crescimento estimula a queima de gordura durante o esforço
físico. "Não devemos levar em conta apenas as calorias efetivamente
gastas durante o exercício", explica o pesquisador que completa, "quando
o exercício é intenso, o corpo precisa de muitas
calorias para se recuperar. É nesse momento de recuperação que ele
queima mais gordura". Ou seja, quanto mais intenso o exercício, mais
hormônio do crescimento é liberado.
Gostou da ideia de não ter
que se matar uma hora na esteira e mais uma hora na sala de ginástica,
mas não sabe bem ao certo quais os exercícios que possuem alta
intensidade? Se levarmos a pesquisa à risca, os circuitos
são os exercícios mais indicados. Porém, o spinning, a natação e a
própria musculação, se praticadas com intervalos curtíssimos entre as
séries também podem trazer resultados bem parecidos.
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