Preocupar-se com o excesso de gordura abdominal – ou a indesejada
“barriguinha” – não é apenas uma questão de estética. Nessa situação,
conforme explica a nutricionista Mariana Leal, de São Paulo, tentar
emagrecer significa mais do que “fazer as pazes” com o espelho. “É
também uma forma de prevenir doenças como as que atingem o coração”,
ressalta.
Quando uma pessoa tem casos de doença cardiovascular na família, a
gordura na região da barriga acima de certo limite é um risco ainda
maior. Em média, homens com mais de 90 centímetros de circunferência
abdominal e mulheres com mais de 80 centímetros, mesmo sem estar muito
acima do peso, devem estar mais atentos a possíveis problemas.
Considerando que seguir uma dieta equilibrada é uma das melhores
estratégias para ajudar a diminuir a gordura no abdômen, em conjunto com
Mariana elaboramos sete dicas bem simples para você tentar alcançar
esse objetivo. O melhor de tudo é que elas são fáceis de colocar em
prática, podendo fazer parte dos seus hábitos já a partir da próxima
refeição. Veja:
1 – Ajude o bom funcionamento do intestino: aproveitar
melhor os nutrientes de cada alimento é um modo de tornar o organismo
mais saudável e alcançar a boa forma. Uma das estratégias para isso é a
adoção de uma dieta que auxilie no funcionamento do intestino. Nesse
aspecto, entre os alimentos mais indicados estão os que contêm fibras
insolúveis, como as presentes no farelo de trigo não processado ou
farelo de arroz, cereais integrais, pão integral, ervilha, vagem, nozes,
raízes como batata e cenoura, espinafre, maçã e laranja. Iogurtes com
probióticos – as “bactérias do bem” – também melhoram a saúde do
intestino.
2 – Capriche na ingestão de cálcio: o leite é a melhor
fonte do mineral. Se você não gosta da bebida pura, uma ideia é tomá-la
batida com frutas. O cálcio também é obtido no queijo branco (de
preferência, os que têm baixo índice de gordura), nos iogurtes e nas
bebidas lácteas fermentadas. “O cálcio acelera o metabolismo e contribui
para a queima de gordura”, destaca Mariana.
3 – Não exagere nos alimentos que estufam: frituras,
linguiça, presunto, salame e salsicha levam à formação de gases e
estufam a região intestinal. É bom ir devagar com eles.
4 – Valorize alguns alimentos diuréticos: eles reduzem
a retenção hídrica e diminuem o inchaço. Entre esses alimentos, você
encontra o suco de limão, de melancia e de morango, além da abóbora,
agrião, beterraba, cenoura, escarola, folhas de beterraba, repolho,
salsinha, tomate, broto de feijão e pepino.
5 – Evite o excesso de gordura: embora todo mundo já
esteja cansado de saber que em excesso a substância faz mal, é sempre
bom lembrar. O consumo de fibras recomendado no primeiro tópico, aliás, é
um dos fatores que ajudam a digerir melhor a gordura.
6 – Controle a ingestão de sódio: a substância atrai
líquidos do organismo e promove o inchaço. Além disso, em excesso,
aumenta as chances de problemas como pressão alta, entre outros. Vale
lembrar que o sódio não está apenas presente no sal. Ele entra na
fórmula de grande parte dos alimentos processados industrialmente, sejam
salgados ou doces, tais como certos cereais, biscoitos, pipoca, batata
chips e embutidos em geral, como salsicha e mortadela. Alguns alimentos
industrializados de sabor doce podem conter sódio, já que o elemento
também é usado para maior conservação dos produtos.
7 – Trate o potássio como um aliado: salvo se você tem
problemas de saúde que justifiquem a moderação na ingestão de alimentos
ricos no mineral, o consumo de boas fontes de potássio é ótimo. No
organismo, ele regula a quantidade de sódio e auxilia na queima de
gordura abdominal. São boas opções damasco, tâmara, amêndoa,
castanha-do-pará e melão.
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